Wednesday, March 28, 2007

falha de consistência

Numa pesquisa a 2, eu e a minha colega Filipa, estavamos alegremente a discutir directrizes...e pontos de verificação, com o propósito de aprofundarmos o nosso conhecimento ao mesmo tempo em que nos familiarizamos com toda esta "nova" linguagem, encontramos um pequeno (?) erro:

Ao verificarmos um dos pontos de verificação para a Directriz 3, nomeadamente o ponto 3.4 eu no website da UTAD e a Filipa no ACESSO encontramos isto:

UTAD

3.4 Utilizar unidades absolutas, e não relativas, nos valores dos atributos da linguagem de anotação e nos valores das propriedades das folhas de estilo. [Prioridade 2]
Por exemplo, em CSS, utilizar 'em' ou percentagens em vez das unidades absolutas 'pt' ou 'cm'. Se forem utilizadas unidades absolutas, há que verificar se o conteúdo reproduzido é utilizável

ACESSO

3.4 - Use unidades relativas em vez de absolutas nos valores dos atributos da linguagem de notação e valores das propriedades das folhas de estilo.
Por exemplo, em CSS, use 'em' ou dimensões em percentagem em detrimento de 'pt' ou 'cm', as quais são unidades absolutas. Se utilizar unidades absolutas, valide se o conteúdo fornecido é usável verificando o seu resultado em vários navegadores ou sistemas.

Um diz unidades relativas outro diz unidades absolutas! e qual a verdade absoluta? ou relativa?

Vale a pena pensar nisto... (e verificar sempre os pontos de verificação em vários sites!!)

Sunday, March 25, 2007

2º artigo | Avaliações

Continuando com a análise do mesmo website da Administração Pública do ultimo post - Direcção Geral de Impostos, testamos o website com avaliações automática e manual.

Utilizando a ferramenta de análise
Hera, disponível online, a avaliação automática identifica erros, mostra a localização do erro quer na página quer no código fonte. Isto facilita bastante a futura avaliação manual, já que podemos posteriormente localizar mais facilmente os erros.
Apesar de a ferramenta da avaliação usada permitir uma análise automática de qualidade, a avaliação manual não pode ser dispensada. É necessário cruzar informações com uma ferramenta de análise manual, leitura áudio do ecrãn, por exemplo.

Analisando o website da DGCI automaticamente com a ferramenta Hera, obtemos os seguintes resultados:

  • Apenas 5 pontos identificados como correctos
  • 10 pontos considerados errados
  • 8 pontos não aplicáveis
  • 43 pontos para verificar

Dos 5 pontos considerados correctos nenhum é de prioridade 1.

Dos 10 considerados errados, um foi de prioridade 1, o que significa que é considerado o mais grave que é o não fornecerequivalente textual para todo o elemento não textual, nomeadamente imagens, gifs, etc. Isto é um erro fucral, principalmente quando se usam imagens como botões. Se esses botões não fornecem texto alternativo, não têm o atributo ALT definido, como é que uma pessoa com problemas visuais, que depende de uma leitura audio do ecrãn, sabe que ali existe um botão?

Outro dos erros encontrados pelo HERA foi a falta de CSS’s para controlar a forma de apresentação. Ou seja, ainda são usados elementos html para controlar certas caracteristicas da apresentação, por exemplo “image border”. Este uso dos elementos html para controlar a apresentação pode prejudicar a leitura do ecran.

Outro erro muito grave também é o facto de a página principal da DGCI possuir uma pesquisa mas essa mesma pesquisa não possuir indicações no seu html de que ali se encontra um campo de formulário. Ou seja, quem utilizar uma leitura audio do ecrãn, não poderá saber que ali se pode pesquisar alguma coisa introduzindo texto. Considero este erro um erro muito grave...como pode uma pesquisa não estar acessivel a todos??

Outros erros encontrados é o uso excessivo de tabelas e estas sem atributos identificativos, e também o ausencia do atributo acesskey, teclas de atalho para os links mais importantes da página.

Passando agora para a análise manual, combinando a ferramenta JAWS com o browser Opera, posso afirmar, apartir da minha experiência, que é absolutamente impossivel navegar na página da DGCI.

(Aliás, o tardio post deste artigo, deve-se ao facto de eu ter tido dificuldades com o manuseamento destas ferramentas. Não consegui por o comando CTRL+G, para a desformatação da página a funcionar! Todos os outros comandos funcionaram menos este...instalei e desinstalei o Opera para ver se qual o problema...mas nada..)

Voltando à análise manual, ao avançarmos com a tecla A e Q, passamos mais de metade da informação da primeira página à frente. O que o JAWS lê é o menu lateral, os tópicos das noticias e da legislação e os links em baixo como privacidade e mapa do site. No entando se navegarmos pela tecla D e E, de elemento em elemento, já podemos ler muito mais informação. O JAWS vem confirmar o que o HERA confirmou, a pesquisa é totalmente ignorada, assim como as imagens e botões que são imagens. Para passar por estas imagens que não têm atributo alt é necessário carregar no E uma dezena de vezes....!

Mesmo assim esta leitura é demasiado confusa para quem tem deficiências na visão. O facto de os conteudos estarem inseridos em tabelas e de existirem celulas que não têm qualquer informação baralha bastante a navegação.

Utilizando outro programa de leitura de ecrãn, que na minha opinião funciona muito melhor que o JAWS e Opera juntos é o AudioBrowser desenvolvido pela Universidade do Minho. Este programa consegue ler muito mais que o JAWS. Este já lê muito mais informação e embora não leia os botoes que são imagens, identifica-os como imagens e lê o endereço para onde os encaminha. Também o uso de 2 vozes diferentes uma para os menus e informação principal e outra para subsecções.

A estrutura da página aparece automaticamente discriminada no lado esquerdo como os “favoritos” aí é possivel navegar com apenas as teclas para cima, para baixo e enter!

Monday, March 19, 2007

2º artigo | avaliação automática & avaliação manual

Continuando com a análise do mesmo website da Administração Pública do ultimo post - Direcção Geral de Impostos, testamos o website com avaliações automática e manual.

Utilizando a ferramenta de análise Hera, disponivel online, a avaliação automática identifica erros, mostra a localização do erro quer na pagina quer no codigo fonte. Isto facilita bastante a futura avaliação manual, já que podemos posteriormente localizar mais facilmente os erros.
Apesar de a ferramenta da avaliação usada permitir uma análise automática de qualidade, a avaliação manual nao pode ser dispensada.

Para um correcto cruzamento de ambas as análises a republicação do artigo fica (mais uma vez) adiada!

Até breve

Thursday, March 15, 2007

1º artigo - manual de boas práticas [01]

Tendo como pano de fundo o "Guia de Boas Práticas na Construção de Web sites da Administração Pública Directa e Indirecta do Estado", esta primeira petição on-line pela Acessibilidade da Internet Portuguesa para a Administração Pública dá as primeiras directrizes para o bom aproveitamento e bom funcionamento de um web site para a AP. Analisando o web site da Direcção Geral de Impostos do Ministério das Finanças podemos afirmar que existiu um cuidado especial com este web site já que se trata de um portal importante para todos os contribuintes.

O website apresenta a informação prevista como minima e indispensável: identificação do organismo, missão e descrição de actividades, politicas de privacidade e de responsabilidade, bem como a sua estrutura organizacional. De bastante relevância são também as FAQ's que, neste website da Administração Pública, se encontram distribuídas por várias secções. É possível obter informações sobre diplomas legislativos e códigos tributários certamente as informações mais procuradas pelos utilizadores que acedem a este website.

A actualização deste website tem de ser, obrigatoriamente constante. De que vale ter um website da Administração Pública com a função de servir a comunidade se não se assumir esse compromisso? A actualização da informação, actualizações legislativas, actualidade dos impostos, bem como a sua origem, data de criação e publicação devem estar sempre presentes e também sempre visíveis ao utilizador.
Nesta questão da actualização torna-se também muito importante a própria actualização do website. Está provado que os "broken links" são dos motivos pelos quais os utilizadores deixam de visitar determinada página. Relativamente ao DGCI, este caso não se confirma. Todos os links funcionam.
No que diz respeito a links externos, que são uma lista considerável, nem todos abrem novas janelas, o que pode não ser o mais correcto, visto que o utilizador será obrigado a carregar no botão do browser “back” para voltar à DGCI.

A informação está disposta de forma clara para uma assimilação correcta e fácil. Devido à quantidade de informação o website da DGCI pode-se tornar confuso duma primeira utilização ou para pessoas com debilitações. No entanto a linguagem é clara para correcta interpretação, e a imagem do website é uniforme e consistente no seu todo.

No website da DGCI o motor de busca encontra-se correctamente na homepage e este realiza pesquisa a dois níveis: páginas e documentos. Uma pesquisa bastante útil para os utilizadores.
O website é compatível com pelo menos 2 dos browsers mais populares (Internet Explorer e Mozilla Firefox) o que abrange mais utilizadores. A navegação pode ser feita numa resolução gráfica mínima de 800x600, com uma resolução menor as barras de scroll horizontais aparecem.

A rapidez de download é também bastante importante se primamos por um acesso à informação para todos os cidadãos. É necessário considerar que nem todos os cidadãos possuem Internet, muito menos Internet de banda larga. É fundamental então que o download da homepage e dos conteúdos seja rápido e eficaz. A DGCI tem downloads superiores a 8 segundos.

Para melhorar o serviço ao cidadão, o organismo da AP, no seu website, deve ter disponível todos os formulários utilizados. Estes deverão estar ao dispor dos cidadãos para download e versão impressa. Para além dos formulários, os respectivos guias de auxílio ao preenchimento devem estar disponíveis. A interacção on-line e o feedback têm aqui um papel preponderante. A DGCI não possibilita a interacção on-line, apenas disponibiliza um numero de apoio.

Relativamente a acessibilidade, testado o website da DGCI recorrendo ao sistema WebXACT, podemos verificar que o website não está preparado para cidadãos com condições especiais.
As falhas mais graves (prioridade 1) são a de não providenciar texto alternativo para as imagens existentes e para as imagens botões. Isto traduz-se num grave problema para utilizadores que dependam de periféricos diferentes para terem acesso à informação. Para pessoas que dependam de periféricos sonoros, ou de leitura Braille, a não inserção de texto alternativo pura e simplesmente bloqueia o acesso à informação. Outros erros existentes: falta de legendas, elemento TAG; links com algum texto não explícitos da ligação que possuem e não deveriam ser repetidos;

O website à primeira vista parece acessível a todos mas quando analisado profundamente, verifica falhas ao nível de markup language, dificultanto o acesso a utilizadores com necessidades especiais.

Monday, March 12, 2007

1º Artigo - Guia das Boas Práticas

Tendo como pano de fundo o "Guia de Boas Práticas na Construção de Web sites da Administração Pública Directa e Indirecta do Estado", esta primeira petição on-line pela Acessibilidade da Internet Portuguesa para a Administração Pública dá as primeiras directrizes para o bom aproveitamento e bom funcionamento de um web site para a AP. Analisando o web site da Direcção Geral de Impostos do Ministério das Finanças podemos afirmar que existiu um cuidado especial com este web site já que se trata de um portal importante para todos os contribuintes.

O web site apresenta a informação prevista como minima e indispensável: identificação do organismo, missão e descrição de actividades, bem como a sua estrutura orgazinacional.

Republicação para breve.